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We're Getting in troubles

Summary:

Eles são apenas dois adolescentes sem noção de suas ações, um alcoólatra com um pai rígido e autoritario e um garoto problema obcecado em comer com um avô sendo o real motivo das tentativas falhas em fugir de casa sendo pego pelo mesmo estando exausto depois de tudo.

Work Text:

Finalmente era a hora de ir embora para casa depois de um animado porém exausto dia de aula em plena quarta feira, Luffy se despedia de seus amigos de classe como Koby, Usopp e Nami com um sorriso radiante pela noite com mochila pelas costas enquanto os outros iam caminhando á caminho do ponto de ônibus. Enquanto o jovem do chapéu de palha sozinho por um momento a alegria contagiante de um garoto travesso como um macaco logo se transformou em uma expressão murcha, pensando que mais um dia e mais um ano terá que lidar com o velhote do Garp sendo rabugento não so com o moreno mas com os três juntos pela casa. Dadan também era feroz tendo uma figura materna plea sua convivência desde pequeno, mas era com ela com quem se sentia mais á vontade com quem entenderia e conversar apesar de ter crescido no meio com outros bandidos deixados com ela, como se no meio de todo o inferno ela era um anjo naquele local crescendo em péssimas condições.

Os portões de fecharam com Luffy do lado de fora, pensando em Zoro que seria provavelmente a hora em que o rapaz de cabelos verdes espetados sairia da faculdade como ele era ruim de conta e lembrar dos horários mesmo assim sorriu bastante empolgado esquecendo dos problemas onde teria que lidar com sua família desestruturada e foi partir de volta para os olhos de seu namorado, correndo sem olhar para trás como se o mundo girasse em torno de Zoro.

Alguns segundos se passam quase dando dois minutos e tendo Monkey D. Luffy já estando emburrado impaciente batendo os pés na calçada encostado em um muro iluminado debaixo de um poste, franzindo as sobrancelhas e fazendo beicinho soltando grunhidos impacientes.

 

—caramba, Zorooo cadê tu? Vai me fazer de planta agora?! — resmungou sozinho.

 

Mais alguns minutos se passaram

—idiota, esqueceu que eu só saio daqui daqui a seis minutos do que você? — franziu as sobrancelhas cruzando os braços.

 

—zoroooo! — agarrou com um abraço bem sorridente.

 

—nem parece que você sabe lembrar os horário nessa cabeça, tolo. — Zoro disse com mãos no bolso de seu casaco cinza.

 

—como assim, você sabe que pra mim é difícil de memorizar horários dos outros ainda mais dos meus amigos! — resmungou fazendo beicinho.

 

—que seja, só vamos ir para algum lugar onde podemos andar um pouco mais porque no momento não estou a fim de dar de cara com o vampiro vulgo meu pai e aquela maldita da chiliquenta da Perona. — o mais velho resmungou.

 

—hahaha adivinhe só, nem eu estou a fim de ir direto pra casa no momento porque a noite é como uma criança, no momento não tô com horário! — riu Luffy.

 

Zoro sorriu dando um olhar para seu namorado moreno.

 

—aí Luffy, o que acha da gente comer ou beber algo? — perguntou Zoro colocando seu braço no pescoço dele.

 

—eu tô louco por um pastel de frango, mas também estou louco para beber um pouco com você apesar de álcool não ser muito meu forte haha! — disse com empolgação.

 

—esse é meu garoto... — murmurou excitado.

 

Minutos depois eles estavam em um beco sentados no chão onde Luffy mastigou e engoliu todo o pastel que havia sobrado depois das mordidas, já Zoro tomava o terceiro gole da garrafa de cachaça.

 

—vai com calma barriga profunda, desse jeito você vai engasgar! — Zoro avisou.

 

—calma aí tô tranquilão, é que tá muito gostoso! — come o último pedaço.

 

—aiai nem sei mais o que eu faço com você... — riu ironizando tomando mais um gole da garrafa.

 

—bom, vindo de um cara que uma vez havia sido expulso de um bar da esquina por abuso de álcool onde Mihawk teve que te dar um puxão de orelha também nem sei também. — brincou mostrando a língua.

 

Mas enquanto ele bebia em frente de Luffy chegou um pensamento se lembrando daquele dia em que foi expulso por abuso de álcool onde acabou vomitando durante a caminhada da volta pra casa e pela decepção de Mihawk achando o que algo grave poderia ter acontecido, ele só estava desmaiado na calçada sendo a maior vergonha presenciado vendo seu filho sendo um alcoólatra sem nenhum pingo de responsabilidade apesar da idade, mas ainda sim era muito jovem por mais que seja de idade legal ainda sim parecia ser muito cedo pelo menos para Zoro que estava explorando a vida como um adulto jovem ao lado de seu namorado ainda um estudante de ensino médio.

 

—ô Luffy, se você não se importa, mas como é lidar com uma vida crescida ao lado de outros vagabundos e também em um bar ainda mais com um velhote como seu avô que age como se você fosse o problema mas ele sendo a causa? — questionou e quanto segura a garrafa.

 

O chapéu de palha parou por um momento ficando em silêncio, gerando um pequeno arrependimento em Zoro por ter feito uma pergunta para um garoto que havia passado por uma sessão de negligência por estar ali quando criança.

 

—claro que eu diria que não é um lugar onde crianças deveriam estar, era uma porcaria onde aquele mesmo velhote do Garp só empurrou responsabilidade para Dadan e meus irmãos, mas apesar de tudo em meio ao caos em um dos ambientes não apropriado pelo menos tinha mais uma pessoa como se tivessem anjos na terra além da DaDan apesar de ser brava como uma onça com instinto lembrando de uma mãe protetora dentro de casa, Shanks era um cara muito gente boa e a Makino fazia cada comida deliciosa para encher meu vazio... — disse Luffy.

 

Zoro continuou escutando atenciosamente as palavras do adolescente.

 

—Garp foi quem teve culpa de me enfiar nesse local e ele é tão rabugento que me mataria o que eu ando fazendo com você que apesar de não ir muito com a cara dele por outro lado evito certas conversas para não infartar o velho, já fui pego algumas vezes por tentar fugir de casa levando broncas do mesmo, mas o que importa é que o segredo apenas está com a gente não é? Shishishi! — abriu um largo sorriso para Zoro.

 

—mas também você também não sabe pensar direito até em como que vai fugir, muito idiota tentar de uma maneira idiota e esperar o óbvio acontecer... — resmungou Zoro.

 

—eu sei, por isso que mal posso esperar para completar 18 anos onde eu irei morar sozinho com você e ter minha dependência apesar de por outro lado sentir falta da DaDan e dos meus irmãos. — sorriu com um olhar de lado refletindo sobre o futuro.

 

Após essa última fala vindo da boca de Luffy, o rapaz mais velho agarrou no queixo dele selando um beijo com o gosto da bebida que queimava sua própria garganta e língua era transmitido para a língua do moreno que corava, mas alguns segundos agiu puxando a gola da regata azul de Zoro coberta por sua jaqueta cinza tendo o chapéu de palha encostado na parede se aprofundando nos beijos. A maldita falta de ar que separou eles por um momento fez Zoro abrir levemente a boca querendo soltar palavras, enquanto assistia o menor sorrindo travesso.

 

—você não sabe o quanto estou esperando pra esse dia, me formar na faculdade, começar meu trabalho como policial onde eu quero me casar com um cabeça dura como você... — apontou na testa de Luffy.

 

—eu mal posso esperar para me tornar sua "esposa" — disse brincalhão mordendo os lábios corando.

 

Zoro colocou o joelho direito entre as pernas do menor aprofundando sua própria boca no pescoço e orelha fazendo o corpo de Luffy arrepiar a cada toque e carícia, a ponto de virar o mais novo com a barriga contra a parede mantendo as mãos agarradas.

 

—eu te amo, idiota... — sussurrou em seu ouvido.

 

—eu também Zorooo! — murmurou carente como uma criança mimada.

 

O efeito do álcool bateu no estudante da faculdade, Zoro ofereceu o resto que tinha na garrafa para seu namorado que, apesar de não beber muito pelo menos queria um pouco de diversão entrando no clima e então e chegou a boca deixando arder o gosto da cachaça por dentro. O gosto amargo logo depois de alguns segundos pintando um vermelho em seu rosto, perdendo a noção da realidade murmurando palavras indecifráveis porém com um tom pastoso e rindo de uma maneira boba.

 

—será que vou poder encher esse vazio dentro de você? — perguntou grunhindo apertando a bunda de Luffy.

 

O menor antes de respondeu qualquer coisa soltou risos.

 

—por favor, eu te imploro, eu preciso de um pouco de ânimo com seu amor Zorooo! — implora.

 

Zoro enterrou suas mãos de baixo das calças jeans massageando as coxas arrancando gemidos enquanto o mesmo rapaz mais velho dos brincos enterrava sua boca no ombro esquerdo de Luffy, hipnotizado pelo som que fazia de prazer apesar de serem baixos era o suficiente para amar ainda mais sentindo seu coração pulsar. A mão direita movia por baixo da regata preta com um desenho da caveira jolly roger com um chapéu de palha que ganhou de presente de quatorze anos vindo de seu amigo designer gráfico Usopp que apesar de na época ainda estar praticando mesmo assim se sentia tão feliz por ter ganhado a roupa, Roronoa Zoro acaricia sua barriga lentamente ao mesmo tempo em que massageava a coxa.

Mihawk dentro de casa olhava para a hora do celular sentado sobre o sofá balançando os pés batendo contra o chão enquanto a Perona cruzava os braços notando que a hora estava dando 12:00 onde Zoro havia não chegado, pensando que poderia ter se perdido como sempre tem problemas com o senso de orientação e ainda sim o jovem é bastante teimoso em não precisar de um GPS levantando dúvidas sobre seu futuro como irá poder lidar com a guia de caminho, mas o homem dos olhos de águia suspirou pesadamente com sobrancelhas franzidas.

 

—eu não aguento mais, essa criatura nunca muda! Onde já se viu sair da faculdade e não chegar na hora planejada?! — resmungou a rosada estando de pé — eu vou pro meu quarto!

 

—deixe que eu acerto as contas com Zoro, afinal ele com aquele moreno do chapéu de palha não é nem um pouco diferente... — Mihawk deixou o vinho na mesa que ficava de frente pro sofá.

 

A porta rangiu tirando a atenção do homem dos olhos de ouro, para a sua decepção era Zoro, porém assistindo com seu sangue lentamente fervendo de raiva vendo o rapaz de cabelos verdes embriagado e conhecendo ele teve um vício em bebidas a ponto até de querer abusar, assistindo Zoro pousando sobre as paredes depois que deixou a porta tentando se equilibrar. Mesmo assim o senhor Dracule se levantou e se aproximou do rapaz, resultando em um tapa na cara no final.

 

—você não tem vergonha de aparecer essas horas?! Quem você tá pensando que é? — Mihawk levantou a voz.

 

—pai... — grunhiu — eu só fui dar uma voltinha.

 

—uma voltinha pra mim nem tem cara seu mentiroso, é assim que você quer seguir sendo um policial e estudando em faculdade? Zoro você é patético e nunca pensei que um dia uma criança viraria isso, e pensar que eu fiquei ligando pra você tendo certeza de que estaria tudo sobre controle mas você não atendeu, pra no final aparecer em casa desse jeito. — disse Mihawk com decepção — Perona, leve Zoro até o quarto! — gritou chamando ela.

 

—estou indo! — Perona viu o estado de boca aberta franzindo as sobrancelhas — mas que raios Zoro!

 

Perona seguiu as ordens e levou ele sob às escadas ainda embriagado até que o rapaz se separa dos braços da rosada e corre pro banheiro tampando a boca.

 

—Zoro-

 

Ele ficou vomitando e grunhindo, depois de dar descarga ele parou um pouco deitando a cabeça sob a tampa da privada de bruços.

Mas segundos depois foi direto pro seu próprio quarto se jogando na cama e soltando todo o ar de exaustão.

 

—eita... Hoje que eu bebi muita cachaça, so imagino como deve estar o Luffy á essas horas. — Zoro murmurou.

 

No caminho da estrada ele ainda tinha o casaco de Zoro vestido que pegou emprestado e tendo que devolver no outro dia, mas Luffy cheirou seu próprio braço coberto pelo tecido e corando.

 

—gosto de cachaça, mas me faz lembrar de você... — murmurou com um sorriso bobo.

 

Voltando pra casa depois de ter pegado um ônibus, dentro de casa se depara com o velho que tinha largado o celular de lado apesar dele ser péssimo em mexer no aparelho e encarou com um olhar mortal fazendo quase a alma de Luffy sair.

 

—voltei família! — Luffy sorriu tentando disfarçar.

 

—seu moleque, por que caralhas você chegou as 23:11 sendo que você chega no máximo as 22:34? — questionou o velho suspeitando.

 

—ah... — Luffy engoliu seco tentando arranjar uma desculpa por mais que não seja tão bom em mentir — o ônibus atrasou então tive que esperar por outro, mas o bom é que estou em casa não é? — deu leves risos tentando aliviar a situação.

 

O velho por mais que ainda esteja suspeitando ainda mais pelo casaco percebendo que não era de Luffy, parecia fazer sentido na questão do atraso, mas mesmo assim deu um leve puxão de orelha fazendo o adolescente gemer de dor.

 

—se eu souber que tu andou "aprontando" se você sabe muito bem do que estou falando eu vou te castrar! — resmungou Garp.

 

—que diabos, porque pensaria nisso? — Luffy corou em um instante franzindo as sobrancelhas — enfim, vou ver meus irmãos então falou! — acenou com um sorriso bobo.

 

Garp não falou nada, mas sente que ainda está estranho a história.

O garoto do chapéu de palha estava se trocando até que Sabo e Ace viram algo que chamaram atenção com Luffy estando sem roupa apenas com shorts.

 

—ô Luffy, que bicho te mordeu? — Sabo perguntou.

 

—hein? — o menor se virou.

 

—tô falando dessa mordida nesse ombro aí! — Sabo tocou na mordida dada por Zoro.

 

Ele ficou vermelho igual um tomate quando perceberam de cara o território marcados pelo estudante da faculdade.

 

—hehehe... Que coisa não? — fez beicinho desconfortável.

 

—Luffy, seja lá o que tenha feito com seu namorado pra você chegar mais tarde assim você tem que tomar cuidado ainda mais com o velhote que poderia te quebrar com um cabo de vassoura nas costas, e por Deus você tem idéia do quanto a gente se preocupa por você chegar nesses horários!? — Ace resmungou com mãos na cintura.

 

—tá pessoal, desculpa mesmo por ter que deixar vocês preocupados... — por um momento ficou com peso na consciência.

 

No final de tudo ainda são jovens com ambos de diferença de dois anos de maturidade, mas ainda sim não estando preparados para encarar consequências de seus atos pela irresponsabilidade, vindo com problemas de famílias sendo um mais rígido e o outro que negligenciou durante sua infância adquirindo um mau hábito mostrou o impacto na vida deles e com a união deles como um casal se entenderiam por outro lado.

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