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Kinktober Emic 2.5

Summary:

(eu nunca fiz isso aqui antes, tenham paciência comigo)

Kinktober list by - Kirk on Bluesky

1 - Kneel/Ajoelhar
2 - Leather/Couro
3 - Formal
4 - Mask/Máscara
5 - Shibari
6 - Blood/Sangue
7 - Teeth/Dente
8 - Bite/Mordida
9 - Tattoos
10 - Toys/Brinquedos
11 - Mutual
12 - Pet Play
13 - Care/Cuidados
14 - Sensory Play
15 - Reward/Recompensa
16 - Tummy Buldge/Protuberância
17 - Costumes/Fantasias
18 - Sex pollen*
19 - Hair Play
20 - Lingerie
21 - Feral/Feroz
22 - Wax play/Cera
23 - Lipstick/Batom
24 - Marks/Marcas
25 - Nipple Play
26 - Pain Play
27 - Pinned/Preso
28 - Watching/Observando
29 - Hay Romp*
30 - Outside/Fora
31 - "Public"*

*- Prompts sujeito a alterações

Notes:

Bom dia a todos, a lista é de Kirk no Bluesky

E por mais que lá esteja com problemas em questão a conteúdo adulto, aqui estamos nós novamente, lutando contra esse tipo de censura

E lutando contra minha sanidade também né? Porque fazer uma lista de Kinktober outra de outubrarte e ainda conciliar faculdade e pedir para ter um buraco na cabeça da minha persona

E só para deixar claro, alguns desses capítulo foram escritos com antecedência, nada que foi um mês antes, foi apenas para que se eu não conseguisse escrever nada (como toda segunda feira) eu ainda poder postar algo... Mesmo assim fique o alerta que não tem muita revisão

É isso enjoy

(See the end of the work for more notes.)

Chapter 1: 1. Ajoelhou tem que rezar

Summary:

Au - faculdade (maior contexto, Aizawa bolsista, Hizashi bancado pelo pai)

Em um banheiro escondido da faculdade católica, eles faziam algo que não era sagrado, mas que sim ajudava nos estresses das provas

Notes:

Só um relato antes, na primeira semana que eu fui para a faculdade, toda vez que eu ia falar Terapia ocupacional eu falava Teologia por conta da sigla de TO...

E aviso de sacrilégio, mas se você me conhece sabe que estou pouco me importando

É isso bom capítulo

(See the end of the chapter for more notes.)

Chapter Text

Normalmente, quando uma pessoa se coloca de joelhos existem motivos simples, rezar para que algo dê certo, e no contexto de uma universidade católica essas rezas comuns na capela eram entorno de pedidos. Pedidos para as notas serem boas, para memorizar o conteúdo das provas, para não gaguejar em apresentações, para não ficar para as finais ou até mesmo para os professores corrigirem os trabalhos com bondade

E Shouta poderia estar fazendo isso, ele estava ajoelhado, com as mãos juntas e os olhos lacrimosos, no entanto, sua boca não estava cheia de rezas, lamentos ou pedidos. Ali tinha carne, desejo e luxúria, enquanto chupava com dedicação o pau de seu amigo em um banheiro pouco frequentado

Hizashi estava em silêncio, um de suas mãos segurava um cigarro e outra seu celular, mesmo na situação que estava, sua atenção era dividida entre olhar os olhos chorosos de Aizawa, ouvir um audiobook e ocasionalmente tragar seu cigarro. Céus como isso irritava o ajoelhado, ele estava como um serviçal e nem uma palavra saia dos lábios do loiro

Como havia chegado nessa situação? Ele estava no meio de uma aula de patrologia e, apenas com uma mensagem, caminhou para o dito banheiro

Hello, tá com tempo agora?”
“Não estou fazendo nada de especial… Mas tenho uma prova amanhã”
Are you up to it?
“No lugar de sempre?”

Foi tão pouco, só aquela maldita frase em inglês, e como ele odiava cada vez que ele misturava sua língua nativa com aquela asquerosa aos seus ouvidos, mas o tédio falou alto e a oportunidade de se entreter poderia roubar uma meia hora de sua aula com tranquilidade

No entanto, ele esperava um pouco mais de empatia no amigo e essa falta o trouxe raiva. Tanta raiva que desobedeceu ao pedido de manter suas mãos juntas sem o encostar, partindo para agarrar as coxas, assim conseguindo ir mais fundo com sua boca e arrancando um gemido alto do outro

— Hey! — Hizashi prendeu o cigarro nos lábios e falou com dificuldade enquanto segurou o rosto de Aizawa — O que foi, Darling? Achei que queria ser padre… — a fala foi tão presunçosa e esnobe que ele até empinou o nariz

Porém, o olhar raivoso que recebeu só tirou um grunhido abafado do que continuou em pé, ele passou a mão pelos cabelos escuros do menor, afagando brevemente antes de continuar com uma voz mais amena

— Qual é Zawa, você tava indo tão bem… Só mais dois minutos, prometo te recompensar depois… Be a good boy, pretty please?

Shouta demorou, mas voltou um pouco seu corpo e grudou as mãos novamente em espécie de oração. Era difícil conseguir algo naquela posição, no entanto, só com essa promessa ao vento decidiu realizar as fantasias do mais velho que, para apreço do de joelhos, se permitiu grunhir de prazer em um tom quase inaudível, mas já o suficiente para os ouvidos de Aizawa

Por dois minutos eles permaneceram assim, movimentos lentos e curtos de ambas as partes até que o áudio que Hizashi ouvia terminou. Ele deixou seu celular de lado e com a mão agora livre começou a investir com mais brutalidade contra a garganta do menor, puxando seus cabelos escuros e gemendo agora mais audível

Não demorou muito para Yamada gozar na boca de Shouta, permanecendo por um longo minuto antes de soltá-lo completamente em um sorriso satisfeito. Antes de se levantar, ele cuspiu todo que tinha em sua boca na privada ao lado, o que fez seu colega bufar e fazer um biquinho triste

— Ouw, não gosta do meu gosto? — ele disse entre uma tragada e outra

— Para ficar degustando sua porra por duas horas inteiras? Não obrigado

Pelo espaço pequeno da cabine Aizawa teve dificuldade a se levantar e limpar as roupas da poeira do chão, mas antes que pudesse fazer qualquer movimento e deixar Hizashi ali sozinho, o mesmo puxou seu rosto para um beijo abrupto, que seria normal se não estivesse repleto da fumaça do cigarro, causando tosse instintiva no menor

— Você não se engasgou hoje… Eu gosto quando você se engasga comigo

— Vai se foder — ele respirou fundo, mas a fumaça já estava impregnada no ar da cabine — Idiota de merda

— Hehe — mesmo com os insultos, o loiro sorriu — mas deixa eu te recompensar alright? Que tal um encontro? Eu pago tudo, você escolhe qualquer coisa… — momentaneamente ele pareceu inseguro sobre sua fala

— Depois na minha casa? — brevemente ele segurou a mão do loiro, massageando a palma — Eu fico por cima dessa vez

— What!? Não Shouta… — o sorriso que o de cabelos escuros tinha já logo se desfez — Qual é? Você sabe como eu fico depois

— Não é minha culpa de você ser fraco de cama

— Assim você me ofende, eu só estou numa semana cheia de trabalho, não posso ficar faltando por culpa do seu pau

— … Você já está batendo seu limite de falta, Yamada? Só se passou um mês

— Não, eu juro que parei de faltar okay? É só… — ele começa a gestualizar agindo envergonhado mesmo sendo tão obsceno — Não da para eu sair ileso

— … eu sempre posso ir devagar

— porra, mas daí para ir devagar é melhor nem começar

Aizawa riu e abriu a porta da cabine, saindo de lá e respirando um ar minimamente melhor, antes de se virar e dizer bem afirmativo

— Tá bom, então você escolhe o dia, eu escolho o lugar, você paga e eu como

A risada nasal fez ele sorrir mais calmo, então Yamada concordou e antes que pudesse arrumar suas roupas roubou um beijo rápido de Shouta, que não se afastou de impulso, apenas apreciou o gosto amargo de cigarro, por mais que não gostasse disso, amava os lábios do loiro

Notes:

Escrito no dia 23/9 - durante aula de sociologia, e, depois, antes de monitoria de anatomia, finalizado em casa

Inclusive, tenho prova de anatomia na quinta:) meus métodos de estudos são mais não convencionais do que o do Hizashi k(escrevo fic detalhando os músculos do corpo humano, e dou o nome de Cleiton Mastec para um músculo do pescoço)

A... E desculpa pelo Bromance kk

atualizado depois da prova (2/10) - ... Eu estou bem mal com minha nota na teórica, tirei 45/100, e 80/100 na prática o que não seria tão ruim se a média não fosse 70... Eu preciso tirar 78 nas próximas duas provas...MAS TAMBÉM CARALHO, DE VINTE QUESTÕES EU ACERTEI 8, E SO NAO CORRIGI O PROFESSOR QUE ME DEU 9 ACERTOS PORQUE EU FICARIA COM 40 DE TEÓRICA é impraticável uma porra dessa... Foda-se agora é focar e estudar a teórica nessa caralho... Vomimata

Chapter 2: 2. Cheiro de couro

Summary:

Yamada, uma rockeira muito famosa, volta de uma turnê na Europa, só para se deparar com sua mulher em uma situação deplorável enquanto assistia a uma das apresentações em que ela usava suas amadas roupas de couro

Notes:

Au onde eles são mulheres e Yamada é rockeira (não vou mudar os nomes, para ficar melhor de vocês entenderem e eu escrever) e não vou colocar multi nessa fic, pq acho que não faz sentido, já que é apenas um dos capítulos e f/f já sofre de mais, não irei atrapalhar as coisas

Desculpa essa outra piada de merda, acho que é assim que eu lido com o desespero de escrever em um único dia(mesmo fora de outubro) e todo o caos que está na minha faculdade, além de um teco de ódio e inveja por uma tal Letícia, porque tinha que ser esse nome, sempre tem

De qualquer forma, enjoy

(See the end of the chapter for more notes.)

Chapter Text

Mais um show, mais uma cena, mais um grutal expendido de Hizashi, mesmo assim Shouta estava triste, deitada no sofá da sala da casa em que ambas moravam. Lá estava ela, sozinha e se tocando por cima das roupas, só assistindo de longe as gravações da sua mulher, com aquelas roupas tão apertadas que se perguntava sempre como elas não rasgavam

E como Yamada amava aquelas roupas, amava como usá-las deixava sua esposa louca, e por isso sempre que ficavam longe, por qualquer motivo além de suas turnês, no último dia fazia questão de vesti-las e ter certeza que Shouta a visse usando

E não foi diferente nessa viagem, na última apresentação pela Europa, pediu para que as filmagens do show fossem publicadas pelas redes sociais da banda, e de praxe Aizawa assistiu desavisado pelas roupas

Aquelas calças de couro apertando suas coxas e, mesmo assim, a fluidez nos movimentos pelo palco eram um deleite aos olhos, mas a chave de ouro em toda a apresentação era a letra junto da interpretação, uma música de duplo sentido e contemplada com os olhares para a câmera de palco, como Shouta queria aqueles olhares só para si, aquela boca contra a sua e contra seu corpo inteiro

Ela queria Yamada ali para si, naquele momento, quase não se aguentando em seus toques superficiais e colocando suas mãos para debaixo de suas roupas, mas sabia que se fizesse isso acabaria antes dela voltar de viagem

Então seu corpo gelou e travou ao ouvir o som do portão se abrindo, a voz suave e gentil de sua esposa se despedindo do restante dos integrantes da banda com um grito animado. Ela podia sair daquela situação deplorável, podia se ajeitar e agir como se estivesse assistindo às filmagens como se fosse qualquer outra, mas não conseguiu, só de imaginar de ser encontrada assim a fazia estremecer e, em resposta, mordeu seu lábio

— Gatinha! Cheguei, meu amor! — a porta foi destrancada, e as chaves largadas na bancada junto de suas bagagens — Onde você está?

Yamada olhou ao redor, vendo a TV ligada e passando o seu vídeo, isso a animou ainda mais do que já estava, se isso realmente era possível, mas não teve resposta por um longo minuto, isso até que se ouvir em claro bom som um gemido sofrido dos lábios de Aizawa

— Zashi… — a fala arrastada foi cortada pelo salto que a loira deu para o sofá, os olhares de espanto e animação se encontrando e o silêncio ficando até o coração de Shouta se acalmar — … Madame… — A frase foi o mais próximo do tom comum que ela conseguiu projetar

— Você está tão bonita, minha gatinha… Se comportou enquanto estive fora? — ela esticou seu corpo por cima do encosto do sofá, para assim passar a ponta dos dedos pelo queixo de sua mulher, que jogou a cabeça para trás ansiando o toque — pelo visto não… Não conseguiu se segurar?

— O quê? Não, eu… — como poderia ela se defender naquela situação, só partindo para a confiança — Eu não me toquei, eu juro… Por favor, acredita em mim madame

— E essa mãozinha sapeca sua aí em baixo, hm?

— Por favor — ela se apalpou mais forte — eu não fiz mais nada, eu juro madame, por favor

— Oh, você foi uma boa garota então? — Yamada da a volta no sofá e se ajoelha ao lado do corpo da esposa — sentiu saudades?

Shouta quase desmanchou ali mesmo ao ver sua mulher usando ainda aquelas roupas de couro, sua jaqueta apertando seus peitos juntos e o fazendo parecerem maiores, ela amava isso, poderia se sufocar entre eles que nem se importaria, mas tudo o que conseguiu fazer foi jogar sua cabeça para trás mais uma vez

— E então, gatinha, vai querer o quê? — ela puxou o queixo da outra, a obrigando olhar nos seus olhos verdes — Quer se tocar enquanto eu assisto ou quer que eu substitua sua mão pela minha boca?

— Por favor

— Por favor o que gatinha?

— Por favor — o olhar que Aizawa lançou foi uma súplica, ela queria aquilo logo, esperou por tanto tempo, não queria ter que implorar, principalmente porque sabia que sua mulher também estava desesperada por aquilo — Zashi

— Não, não, meu amor — mas por ela ter também esperado tanto, não queria somente atender as vontades de Shouta, ela queria também se divertir com aquilo — Eu quero palavras, gatinha, você pode fazer isso por mim, não é?

O grunhido se tornou quase insuportável depois que sua mão foi afastada pelos dedos longos da loira

— Por favor, Madame, usa sua boca em mim… Eu preciso tanto

— Boa garota — então Yamada se levantou, apenas para se ajoelhar na ponta do sofá e brincar delicadamente com a barra da calça de moletom que a outra usava — Que tal eu ver essa mãozinha sapeca sua brincando com outra coisa hein?

— Hizashi por favor… — ela sabia que Shouta odiava o jeito lento que ela levava esses momentos íntimos — eu… Eu fiz algo para você…

— Oh, é mesmo gatinha, e o que seri — Então sua voz se calou quando abaixou as roupas da mulher deitada e teve a visão da região íntima dela completamente lisa — Omg… Você se depilou por mim?

— Sim… — suas pernas estremecerem em uma espécie de vergonha que só fez a loira rir — por favor, Madame, eu me comportei tanto

— Tudo bem, meu amor, sem mais provocações… — então ela selou um beijo no ventre da outra — mas poderia brinca com seu peito para mim?

Aizawa grunhiu irritada com o biquinho que ela fez com esse pedido, mesmo assim levantou sua blusa, uma que era da banda de Yamada e ela sempre usava para seus ensaios, e começou a se apertar por cima do sutiã

Então, em um sorriso, Yamada lambeu a intimidade dela, e um gemido extasiado foi a resposta tão agradável aos seus ouvidos, foi pouco a pouco, a língua ágil, porém doce da rockeira invadiu a parte interna, brincando com seu clitóris antes de se aprofundar mais

Sua língua era apertada pelas contrações que ocorriam, já apontando o quão perto Shouta estava de seu clímax, mas isso não era algo que Hizashi julgava, fazia um mês e meio que não se viam e, com todos os estresse que o trabalho da de cabelos pretos causavam, só se orgulhava dela ter se limitado só por ela

A loira ia cada vez mais fundo entre a fenda da mulher, suas mãos evitavam descaradamente o toque, no entanto, ela queria ir ainda mais fundo, com mais precisão, levando sua amada a loucura, e para isso agarrou as coxas semi vestidas da outra, as apertando o suficiente para deixar pequenas marcas de suas unhas decoradas em gel na pele clara dela

— Zashi! Por favor — suas mãos continuavam a esfregar seu peito, de uma maneira muito desajeitada, que divertia os olhos verdes da outra — não para, eu estou… Tão perto

Os gemidos que nunca foram contidos eram um estímulo constante para que Yamada não parasse com nada, suas mãos traçaram pequenos círculos perto da cintura dela e, com uma contração mais forte, Aizawa esguichou no rosto da rockeira que, mesmo com as pernas a apertando e tremendo, não parou com movimentos circulares no clitóris dela, prolongando um pouco mais do êxtase da sua mulher

Quando saiu dentre as pernas dela, Hizashi lambeu os lábios e então se inclinou para beijar Shouta, que por um breve momento se enojou antes de se entregar aos toques dela que subiam sobre seu corpo, parando em seus seios e acariciando minimamente, para não causar mais exaustão na menor

— Minha gatinha, você é impecável sempre

— Hm… Obrigada Madame

— … Que tal um banho quente para nós ficarmos agarradinhas e relaxarmos um pouco?

Aizawa só sorriu e concordou, suas pernas trêmulas não conseguiriam manter de pé e o pós-orgasmo a faria cambalear ainda mais, por isso estendeu seus braços e os entrelaçou no pescoço da amada

— … Você só quer ficar me tocando não é?

— É, mas me dá um desconto, você não me mandou nenhuma mensagem comprometedora nesse último mês

— Qual a lógica? Se eu não podia me tocar, por que te daria material para isso?

— … Justo, mas eu ganho no argumento que… — com certa normalidade, Yamada pegou a menor nos braços e a levou para o banheiro, mesmo com o peso de seus corpos sendo similar, extremamente fortes — eu trouxe muitos presentes de Luxemburgo, e chocolates da Holanda!

— Quero ver os presentes de fãs primeiro, sempre vem as cartinhas mais adoráveis…

Notes:

Hello, terminado em 27/9 a meia-noite e quatro, e feito entre: antes da minha prova de anatomia, um pouco na tarde, antes da minha prova de bioquímica e agora antes de dormir

Espero que tenham gostado, levei esses quase três dias porque minhas notas não saíram e eu quis sumir da terra 🙃 (se eu ouvir um A sobre isso, juro que me vou de Vasco, eu estudei para caralho, tá bom? Só não foquei para a teórica)

De qualquer forma, nunca escrevi e postei f/f assim, foi levemente desafiador também, mas acho que combinou, caso não tenham percebido, couro não é muito a minha praia, então sinto muito aqueles que gostam disso… De verdade, eu dei o meu melhor…

Até amanhã

Chapter 3: 3. Formatura

Summary:

Depois da formatura de uma turma, tendo tudo saído dentro do previsto, Shouta bebe para comemorar e acaba se tornando extremamente carente por Hizashi

Notes:

Universo sem poderes só para manter o clima amistoso e o que melhor que isso em uma comemoração?

Novamente "deus esta triste com tanta IA"

(See the end of the chapter for more notes.)

Chapter Text

Shouta era um cara que dificilmente sorria, todos os seus alunos sabiam disso e não era diferente para o resto da escola, mas existia uma ocasião que todo o ano ele passava o dia inteiro sorriso

A formatura de seus alunos, um ano inteiro de esforço que era recompensado daquela forma, algumas pessoas pensavam que ele se drogava para ficar assim naquela data, mas seu noivo sabia com certeza que ele não fazia isso, era um sorriso genuíno e raro no rosto do moreno

— Shouta! — a animação do loiro era quase equivalente, batendo na porta do apartamento logo cedo — Trouxe nossos ternos, está preparado para hoje?

A porta foi aberta pelo homem de barba por fazer, com um sorriso tão sereno que aqueceu o coração do loiro, mesmo sem falar nada ele deixou a passagem livre

— Estou tão ansioso meu amor, finalmente poderei ficar do seu lado na cerimônia — normalmente eles eram separados por três outros professores, mas dessa vez haviam mudado a organização — está tomando café?

Aizawa concordou e caminhou para a cozinha novamente, o outro deixou os termos esticados no sofá e seguiu até o cômodo, sendo recebido por uma mesa cheia

Hoje seria um dia agitado, a tarde inteira eles estariam arrumando o lugar onde a cerimônia ocorreria, então o café da manhã tinha que ser reforçado, assumo como o almoço que levariam para comer lá

Por sorte, o local era conhecido pelos professores e, pelo nível da escola que eles trabalhavam, tinha toda a estrutura para eles se arrumarem ali mesmo antes dos alunos e pais chegarem

Tudo aconteceria no teatro, no palco, as cadeiras centralizadas com perfeição, os bancos da primeira fileira para os professores e todo a configuração sonora testada constantemente para não falhar no momento crucial, a chamada para se entregar o diploma

A decoração era a parte mais desafiadora, desde a entrada até a porta do teatro era um caminho longo, mas com um tapete vermelho já feito a medida conseguia deixar claro o caminho aos convidados, já os alunos seriam levados para outras duas salas em modo de espera e de organização

E depois de umas boas quatro horas desde o meio-dia, tudo estava pronto, agora era só os professores se limparem e se vestirem adequadamente que logo os convidados começariam a chegar e teriam que ser recebidos com toda a felicidade possível dos organizadores

E Shouta os cumprimentou com seu sorriso, alguns olhares de estranheza dos alunos e seus pais não mudaram na expressão feliz que ele tinha, pouco a pouco todos estavam em seus lugares e o evento iria começar

Por fim a formatura se deu início, a entrada dos formados ocorreu sem contratempos e igualmente para os discentes, o casal se sentou com sorrisos estampados no rosto e ansiosamente aguardaram a entrega dos diplomas

Não foi uma cerimônia longa, o que mais demorou em todo o processo foram as fotos, mas o que importava era tudo estar saindo como previsto e todos seus alunos estarem ali, mereciam estar ali

Quando a formatura finalizou, Hizashi até pensou que o noivo iria querer voltar direto para casa, mas se espantou quando ele aceito o convite para uma rodada de cerveja pela Nemuri

— O quê? Só uma, eu estou de bom humor — ele deu de ombros com seu sorriso incomum — foi a primeira vez que deu tudo certo, sem gente caindo, sem nome errado, foto tremida, erro no telão… Deu certo

— Tá… Só uma… — mesmo que ele quisesse comemorar, sabia de sua tolerância baixa a álcool

Depois de alguns drinks, Aizawa já estava levemente embriagado e seus toques já estavam quase íntimos entre eles, passou de mãos entrelaçadas para ele deitando sua cabeça no peito do loiro e então a mão dele acariciando lentamente a coxa do outro

Mesmo que o Yamada tivesse parado na primeira, isso já o havia deixado meio alegrinho, e tudo o que pensava era em como iriam terminar aquilo em casa

E os pensamentos de Shouta estavam na mesma página, já que ele não esperou o esposo abrir a porta de seu apartamento para atacar o pescoço dele

— Shouta… Calma aí amor — os beijos eram suportáveis, mas quando houve uma mordiscada do moreno Hizashi precisou se segurar muito para não se deixar levar — céus Aizawa

Os corpos se tropeçaram ao sofá, o menor nem esperou seu corpo se recostar sobre o almofadado, seu terno já tinha ido parcialmente ao chão com desleixo

Mas quando seu noivo foi imitar sua ação, as mãos fortes o impediram, junto de um grunhido baixo e manhoso

— Não… Você fica muito gostoso assim… Fica…

— … Se você sujar meu terno — ele somente o ajeitou e o esposo soltou um som tão prazeroso que Hizashi sentiu seu pau estremecer dentro da calça — … Você tá comigo?

— Sim… — por um momento o clima ficou sério, apenas para saber se o álcool havia tomado conta da situação ou não — Eu te amo Zashi

— eu também te amo Zawa — e os lábios se juntaram em um beijo molhado, carinhoso e cheio de desejo

Aos poucos a calça do mais alto foi retirada, mas antes disso ele puxou de sua carteira uma camisinha e a abriu com um sorriso nos lábios, um sorriso que Aizawa poderia odiar em qualquer outro contexto, mas não esse, ele estava entregue àquele homem de tantas formas que ansiava pelos seus toques

Mas isso logo foi atendido, pelos dedos longos do loiro o alargando, as pernas do de cabelos escuros entrelaçou a cintura do outro, procurando ainda mais contato e, quando os dedos dele precisamente acertaram sua próstata, ele arqueou as costas e gemeu alto

Talvez fosse o álcool correndo em seu sangue, talvez eles realmente estavam sedentos um pelo outro, mas ambos os membros já pingavam consideravelmente apenas por aquele momento

No entanto, alguém deles estava mais impaciente, tão impaciente que não quis ter muita confirmação e já tirou os dedos do menor, aquele gemido sofrido se sentindo vazio que veio dele só alimentou a ânsia para o preencher, ele já estava rebolando em seus dedos, não seria diferente em seu pau

E assim se fez, Yamada colocou tudo de uma vez, o lubrificante da camisinha ajudou um pouco, mas ainda sim um grunhido saiu de ambos, um de dor e outro de certo ressentimento, de qualquer forma os movimentos não esperaram, mas sim calmamente começaram, fracos e imprecisos

Já deveria ter passado da meia-noite naquele momento, já era domingo e, pensando apenas nisso, Shouta não protestou contra a brutalidade do esposo, poderia se recuperar com calma pela manhã e sabia que ele iria o tratar com todo o carinho

Choramingos e lamentos quase preenchiam o quarto, porém logo se substituíram por gemidos e arfares, um ritmo bom e mais certeiro foi posto, e o mais baixo se agarrava as almofadas tentando se abafar minimamente

Eles estavam muito próximos, o loiro tão preocupado em seu próprio prazer que não percebeu quando Aizawa gozou entre eles, pegando minimamente o fim do terno, ele apenas sentiu seu pau ser apertado dentro do outro e logo também não conseguiu se conter, preenchendo a camisinha dentro dele

— Meu deus… Desculpa — Hizashi começou a levemente soluçar e repetir incontáveis desculpas

— … Tá tudo bem… — ele sabia melhor do que ninguém como seu noivo ficava emotivo depois do sexo, achava patético, porém foto — Eu gostei Zashi, você foi perfeito meu amor

Ele se deitou sobro o menor, esse que começou a acariciar os fios longos e sedosos, depois que tudo se acalmou um pouco, um beijo ou outro foi trocado, no fim eles iriam cochilar ali no sofá do jeito que estavam, para só então pensar no que fariam primeiro

Mas a única coisa que passava pela mente de Shouta era sobre não esquecer mais uma vez o terno no apartamento de Hizashi

Notes:

… Meu deus, outubro chegou e eu não adiantei nada

De qualquer forma

Escrito em 29 de setembro, antes e depois da minha prova de desenvolvimento e finalizando fim do dia 30…

Céus, espero que dê tudo certo com o resto dos capítulos, consegui rascunhar um pouco ainda de noite…

De todo modo, até amanhã 🙂 (acredito em mim o suficiente para fazer isso dar certo pelo menos até o Feral (que já tinha uma ideia, mas não tinha tempo e motivos para escrever) dia 10 também me aguardem viu? Sempre faço algo especial para o aniversário do Liz)

Chapter 4: 4. Máscara Insegura

Summary:

Ter sua maior insegurança revelada no meio de uma batalha com seu rival não era algo que Aizawa esperava acontecer essa noite, porém o resultado disso foi muito mais inesperado

Notes:

Au de vilão 🎇🎇🎇🎉🎉🎉

Minha favorita, então aproveitem e se divirtam, porque eu amo escrever essa dinâmica caótico e vocês provavelmente vão ver novamente nesse Kinktober

(See the end of the chapter for more notes.)

Chapter Text

A batalha era intensa, nenhum dos dois lados queria se deixar fraquejar e fugir, o ódio fervia o rosto deles, o sangue escorria por cortes de socos dados em seus rostos, no entanto o vilão que continuava mascarado escondia isso do inimigo

No entanto, em algum momento um chute dado pelo vilão que gritava e ria acertou no mascarado foi tão preciso e potente que o jogou longe, o desequilíbrio o fazendo rolar para contra uma parede e, naquele momento, quando tentou olhar para seu rival, sua visão se ampliou de um jeito que o fez gelar o sangue corrente em seu corpo agitado

Sua máscara tinha sido quebrada, seus cacos caiam ao chão com o som estridente no silencioso que a noite proporcionou

— Não! — o grito ecoou enquanto ele se protegia, fragilizado — Minha máscara! Caralho! — sua voz craquelou, falhando no momento crucial

Mic poderia fazer algo, poderia usufruir daquele momento tão vulnerável, o atacar, tirar foto de seu rosto e espalhar para a mídia, caçoar e rir alto da fraqueza tão eminente do oponente

Mas não o fez

Ele o olhou brevemente, vendo apenas feixes do rosto através das mãos dele, para então apenas atirar sua fita isolante, que sempre carregava consigo para reparos de última hora em seus amplificadores

— Arruma. E volta a lutar — a voz foi diferente de qualquer outra que já ouviu do loiro, uma ordem sem tom de brincadeira, sem seus risos ou barulhos de enfeite — mas arruma bem, ou vai voltar para casa

O que estava caído pensou em questionar, pensou porém agiu antes, agarrando a fita e remendando desesperadamente sua máscara, pouco importava sua estética, só mantinha ao menos uma das aberturas para seu olho. Mas enquanto a remendava percebeu que seu elástico tinha completamente quebrado aonde se segurava, então, em um ato de loucura, colocou a máscara e passou a fita entorno de seu crânio, iria se importar com o desconforto de o tirar depois que ganhasse aquela luta

Agora de pé o loiro o olhou novamente, sorrindo do mesmo modo maníaco antes de com um gesto na mão o chamar de volta a briga e assim ele fez

Correu para cima do corpo esguio, tentou preferir soco atrás de soco, ataque atrás de ataque, mas sentia que o outro não estava revidando na mesma intensidade, como se estivesse com pena da cena anterior, e aquilo enchia Aizawa em ódio profundo

Ele não gritava para o desestabilizar, nem o empurrava para que cause novamente e se machucasse mais, parecia como se ele estivesse fugindo, a cada tentativa de golpe ele recuava e desviava

Mas aquilo iria o fazer cometer um erro, tão compreendido pelo mascarado que sabia onde iriam parar, ele já conseguia ver a marca contra as calças de couro apertando

— Que porra — resmungou antes de fazer um sacrilégio na visão do vilão vocalista

— Não! — o grito desativado fez-lo cair ao chão evitando a mão que agarraria seu cabelo — Qual é! Demora para caralho

— Então luta que nem homem, porque foi isso que você me pediu! — a raiva transpassada em sua fala fez algo inesperado para o loiro, um rubor não de vergonha

Então em movimentos ágeis ele se esgueirou para trás e voltou a posição de ataque, balançando a cabeça determinado

Portanto a luta prosseguiu, agora Hizashi também atacava diretamente, foi inevitável para o outro sorrir, e só imaginar aquele sorriso já causava mais arrepios no corpo magro dele

E a cada ataque mais instável ele ficava em relação a isso, sua risada antes estridente já era confusa e baixa, seus ataques mesmo que tentasse estavam fracos e trêmulos

E tirando proveito disso, fazendo os trajeto da luta caminhar para longe das paredes e fazendo o loiro grunhir irritado ao perceber isso, um ataque preciso em um momento em que se aproximou ficando a centímetros de distância do outro, o deixando sem reação e o inevitável aconteceu

Hizashi não pode manter os olhos abertos, nisso um golpe certeiro em seu calcanhar o fez cair com tudo ao chão, estático. Shouta o impediu de levantar com um gesto tão fraco, mas tão preciso naquele momento, pós seu pé contra a virilha com somente o suficiente da pressão naquela região, recebendo um gemido alto

— Patético...

O loiro estava estatelado no chão, incapaz de reagir e se sentindo tão quente, ele até tentou abrir os olhos, mas novamente o aperto em seu íntimo o fez fechar novamente em um grunhido ainda mais deplorável

— Você estava tão confiante...

Outro aperto, agora sobre o pau marcado ma calça, não era assim que o vilão com voz estridente queria terminar a noite, queria estar contra uma parede, sendo espalmado e tocado, não ao chão e somente com um pé sobre seu corpo

— Tão determinado a lutar... Mas olha para você... — Ele apertou mais, beirando machucar de verdade o maior — Patético

O som que seguiu aquela palavra foi um susto aos ouvidos do mascarado, grave, trêmulo e exagerado, quando ele tirou o pé sobre a intimidade não conseguiu evitar a risada

— Inacreditável, é sério? Só com isso?

— Hm... Desculpa...

— Você não soa culpado...

Ele realmente não estava, tinha amado a sensação de gozar com tão pouco toque, comprometendo completamente suas roupas e ainda estar tão humilhado ali

No silencioso que ficou por alguns segundos finalmente ele abriu seus olhos vermelhos, procurando novamente o contato com o outro vilão, mas tudo o que estava em seu lugar era a fita isolante

Ele ficou triste e permaneceu um pouco mais no chão, grunhindo baixinho, imaginado o rosto por trás da máscara, suas feições, marcas linhas, suas reações, suas risadas

— Um dia, eu vou ver seu rosto... — ele jurou ao ar — Te encher de beijos e mordidas... Mas não assim... — ele olhou ao teto alto do edifício que lutaram — Você vai tirar essa máscara porque quis... Porque gosta de mim

Notes:

Eu sou gado completo dessa au, amo vilões e amo ainda mais personagens caóticos

No fim, amo essa dinâmica, essa forma como eles de estressam e desestressam

(Escrito dia 1 de outubro e finalizado dia 2) - Foi hoje que recebi minha nota de anatomia, estou muito desconsolado com isso, mas, sei lá, depois de chorar a tarde inteira, ter um trabalho para ser entregue amanhã que nem está feito, uma professora maluca a tarde inteira de segunda... Estou sobrevivendo a faculdade, respirando por aparelhos, mas sobrevivendo

Handsome, uma persona minha, é a prova disso, trinta tiros no crânio e falando "tá tudo bem", as desvantagens de ser imortal kk

De qualquer forma, aqui continuo e irei con

tinuar até que eu dê o último ponto final na minha última história.

Até amanhã

Chapter 5: 5. Amarras Desproporcionais

Summary:

Hizashi sabia de um dos maiores fetiche de seu marido, mas ao tentar o agradar acabou recebendo diversos sermões de o qual irresponsável ele foi,

Notes:

Gosto do HC do Aizawa ter esse fetiche, mas as vezes nem tudo da certo né? Aproveitem as coisas quase dando errado porque Hizashi é um ansioso

(See the end of the chapter for more notes.)

Chapter Text

Aizawa estava voltando de outro dia de trabalho chato, sonhando apenas com sua cama e seu marido, esperançoso para encontrá-los juntos e se deitar dobre ambos

Dormir o resto do dia mesmo que só fossem cinco da tarde, acordar quase três horas depois para comer algo e voltar a deitar logo em seguida, esse era o plano para o dia de hoje

Mas quando abriu a porta da sua casa, estranhamente percebeu um clima diferente, um cheiro mais adocicado pairava o ar, pensou ser alguma refeição feita pelo loiro, mas a cozinha estava vazia, assim como a sala, então o único lugar provável, e que emanava mais o perfume, era seu quarto

Cuidadosamente abriu a porta, se deparando com o quarto apenas iluminado por velas, não o suficiente para ele cogitar a possibilidade de um incentivo, mas já o suficiente para não levar tão a sério a situação, e então vendo seu homem pendurado em um gancho no teto, suas cordas amarelas endornando seu corpo magro e nu, mas de um jeito bem amador, o suficiente para Aizawa balançar a cabeça em negação antes de adentrar realmente o quarto

— Oi querido — o sorriso não era de alguém que ficou por meia hora tentando se colocar naquela situação, mesmo assim Aizawa riu alto — O que? Quis preparar algo especial para você

Ele cruzou os braços e ficou em silêncio por um bom minuto, Yamada fez beicinho querendo entender a situação, tinha se esforçado tanto e esperava qualquer outra reação antes dessa, mas não fundo já achava que seria recebido assim

— você realmente não sabe fazer isso sozinho, não é? — se aproximando ele passou a mão pelos nós quase se desfazendo

— Pega leve nos insultos, Zawa, é minha segunda vez tentando isso... — seu corpo estremeceu ao toque, mas principalmente a afronta — Se continuar reclamando não faço mais então

— Eu não estou reclamando... Mas... — então ele puxou com mais força uma das pontas soltas — fico com medo de você escorregar e cair de cara no chão

— Ah é? E você não viria e me salvaria, hm? Cuidaria dos meus machucados... E me chamaria de idiota?

— Eu ainda te acho um idiota — mesmo com o xingamento ele beijou o ombro do loiro — de qualquer forma eu ainda posso cuidar de você

Então sua mão que estava fazendo carinhos tão superficiais começou a apalpar melhor os músculos tensionados do marido, e os leves gemidos que recebia em troca já causavam algo em seu âmago

— O que você vai fazer comigo, amor? — o corpo tremia buscando mais contato

— o que você espera? — foi convidativo, mas ambíguo a pergunta

— Hm... Eu não sei... Já gastei muito minhas energias para conseguir ficar assim... — novamente aquele beicinho se formou em um suspiro cansado — só por favor, brinca comigo um pouco

— tá bom, meu lindo — então ele selou os lábios em um beijo lento e molhado — mas você se colocou todo errado, não tem como eu te alcançar assim

— tudo bem, só não me deixa assim por muito tempo

O pedido do loiro foi tão sofrido que, no mesmo momento, Aizawa já foi alcançar o lubrificante e jogar um pouco sobre sua palma, para então levá-la ao pau quase duro de Hizashi

O corpo preso pelas cordas lutava para conseguir se mexer, mas estava restringido de uma forma tão amadora que junto dos gemidos de prazer ao ter seu membro envolto pela mão do outro, também grunhiu com o aperto desconfortável

Shouta sabia exatamente o que estava errado ali, a propensão do peso era maior em seus braços e peito do que em suas pernas. Para aliviar isso ele, com sua mão livre, elevou a coxa do loiro e a apoiou em seu ombro, o que tirou um suspiro aliviado do outro e um sorriso de seus lábios

— Falei que estava mal feito

— cala a boca... — Uma resposta rude seria respondida com outra, mas dessa vez ele só riu — na próxima você que vai ficar preso aqui

— Eu iria amar...

As provocações eram só combustível para os movimentos de Shouta, mas ele queria irritar um pouco mais o loiro, então, toda a vez que ele aumentava o ritmo em que o masturbava, depois de alguns segundos diminuía abruptamente

Gemidos e xingamentos preenchiam o quarto enquanto ele fazia seu ritmo inconstante, deixando Yamada a beira da loucura sem poder fazer nada além de xingar

— Shouta... Por favor — O loiro choramingou, ele já estava pingando a bons minutos — Me deixa gozar

— oh, não sabia que você queria — o tom de inocência fez o corpo suspenso gelar, um ódio e temor brigando em seu cérebro

— Caralho — foi o que conseguiu grunhir antes de Aizawa tomar um ritmo estável, constante e moderadamente rápido em seus movimentos — Você é babaca para caralho

Ele ficou tão próximo tantas vezes, seu corpo já implorava por uma liberação, tanto em seu íntimo quanto de todo seu corpo dolorido, seus choramingos se tornaram em choro, completamente exausto

Mas mesmo com a crueldade anterior do marido, ele não faria mais mal ao corpo do loiro, então apenas continuou em seu movimento constante até que, em um gemido estridente, Hizashi veio contra sua mão e o chão do quarto

Sem falar nada, o menor tirou o corpo suspenso do gancho e o pos cuidadosamente na cama, o peito subindo e descendo rápido, mas já se regulando. Em um sorriso ele se deitou de lado, observando o corpo ainda preso tentar relaxar sobre as cordas

— Três coisas Zashi — Mesmo com o grunhido estressado do outro ele continuou — A primeira, você nunca mais vai fazer isso sem um colchão ou ao menos um cobertor em baixo, você podia ter se ferido gravemente se caísse direto no chão

— Shouta você não pode... Deixar isso pra depois?

— Não, porque eu te amo, e sei que depois você vai fugir do assunto — outro grunhido saiu, dessa vez mais alto — Segundo, seus braços amanhã vão estar moídos, você tem que aprender a compensar o peso antes de se pendurar, e terceiro, da próxima vez eu vou te ensinar o básico, vamos começar com ammara de cinto

— Amaras do que?

— cinto, você vai aprender a fazer sozinho no pulso para depois nas pernas — O desinteresse era óbvio, mesmo com a expressão cansada estampado no rosto de Yamada — você tem que começar pelo básico e simplesmente, amor, eu sei que você não tem paciência para essas coisas, mas se fizer tudo as pressas pode cortar a circulação de um membro

Demorou alguns segundos para o outro concordar, em um tom pacífico que aqueceu o coração do de cabelos escuros, então ele desatou os nós e, delicadamente, retirou as cordas do entorno do corpo

— Viu? Mal feitas, poderiam ter se soltado facilmente

— Tá tá... Mas você é um babaca completo né? Eu tento fazer algo que você ama e você só reclama

— eu reclamo porque eu já me machuquei fazendo essas besteiras no começo, e eu não quero isso para a pessoa que eu amo

— hmf — mais uma vez o biquinho dos lábios dele se formaram, quase como se convidasse para um beijo, e Shouta não recusou

— Meu fetiche nunca vai se sobrepor ao amor que sinto por você e as minhas preocupações sobre seu bem estar Hizashi

— tá, tá, você é muito grudento depois do sexo — ele se empurrou para fora, mas já sentiu um fisgar de dor nos músculos — ai... Amanhã você vai cuidar de mim de novo, né?

— mas é claro que vou

Notes:

Bem, espero que tenham gostado

Junto desse cap eu lancei um maior na serie desse ship, Smut Erasermic, quase 6 mil palavras, muita treta e um final bem satisfatório na minha percepção

(Escrito dia 3 - se os bot vão ler isso não sei, mas pqq eles estão aparecendo por aqui? Comentando em inglês e pedindo o Insta? Não que eu trate mal, vai que é uma pessoa... Mas tentei dar uma cartada magnífica num deles

Por isso
eu nunca desisto (de você)
e
nunca te deixo para baixo (meus leitores)

Bjs, até amanhã

Notes:

Bem... Espero que dê tudo certo aqui, já que nunca escrevi com mais de um capítulo assim...

Torçam por mim e um dia eu termino essa lista, e que esse dia seja o 31 desse mês

minhas redes sociais são
bluesky - Luke_Lusot

Meu Wattpad - Luke_Lotus também estarei publicando lá