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As férias da Páscoa se aproximavam, e todo quintanista deveria ter uma reunião com o seu chefe de casa para conversarem sobre as futuras carreiras e quais matérias os alunos deveriam se focar a partir daí. Hadrian e outros quintanistas passaram uma boa parte do último fim de semana das férias de Páscoa lendo todas as informações sobre carreiras que haviam sido deixadas em sua Casa. Ele não iria escolher nenhuma, já que ele iria assumir Camelot. Tom iria assumir o Ministério da Magia e se tornaria Ministro. Então ocorreria uma mudança drástica no sistema, nas leis e na educação. Fred e George iriam abrir sua loja de logros, a Weasley's Wizard Wheezes. Neville queria ser herbologista e lecionar em Hogwarts. Luna queria ser magizoologista. Draco estudaria para se tornar um Inominável e um alquimista. Colin queria ser mediwizard. Dennis deixou claro que seria o detetive, ou espião e iria atuar nas sombras como informante do namorado (e omitiu a parte que iria treinar para ser um assassino). Theodore queria trabalhar no Departamento para a Regulamentação de Criaturas Mágicas (Hadrian disse que ele e Tom iriam mudar esse Departamento para Relações com Seres Mágicos). Blaise queria trabalhar no Departamento Internacional de Cooperação Mágica. Pansy queria trabalhar no Departamento de Catástrofes e Acidentes Mágicos.
Na segunda-feira à tarde Hadrian se encaminhou para a sala de Severus para a sua reunião de Orientação Vocacional.
— Boa tarde. — O garoto cumprimentou o homem.
— Boa tarde, Potter. — Mas, quando falou, alguém fungou a um canto. Hadrian olhou. Umbridge se achava sentada ali, com a prancheta sobre os joelhos, um babadinho exagerado em torno do pescoço e um sorrisinho medonho no rosto. — Sente-se, Potter. — Disse Severus secamente. Hadrian notou que ele estava incrivelmente irritado. Provavelmente era porque hoje eles não teriam uma deliciosa seção de amassos com a desculpa de estarem na reunião vocacional do estudante.
— Bom, Potter, esta reunião é para discutirmos as ideias sobre carreiras que você já tenha, e ajudá-lo a decidir que disciplinas você deve fazer no sexto e sétimos anos. — Começou o homem. — Você já pensou no que gostaria de fazer quando terminasse Hogwarts?
— Ah... — Ele estava achando aquele ruído da pena arranhando o papel muito incômodo. — Bom. Eu, tecnicamente, não irei ter uma carreira como as outras. — Murmurou.
— Como assim, Potter? — Severus fingiu confusão e franziu o cenho, o arranhar da pena no papel parou por completo.
— Veja bem. Eu sou o último herdeiro de Camelot. Ao completar os meus dezessete anos eu poderei assumir a coroa a governar como Rei de toda a Grã-Bretanha. Então eu irei atuar juntamente com o Ministro da Magia Britânico. Também viso expandir meus contatos por todo o mundo e contribuir para o avanço da sociedade bruxa. Não existe um plano para se tornar Rei de Camelot, já que ele é conquistado por hereditariedade e por mérito. — Severus analisou o garoto. Ele sabia que o plano de Hadrian era atingir Umbridge, e ele havia conseguido. A mulher rabiscava descontroladamente no seu pergaminho.
— Pois bem. — Severus se acomodou melhor na sua cadeira. — Suponho que não precise de ajuda para atingir seus objetivos.
— Irei continuar dando o meu melhor nas minhas notas, mesmo que eu não tenha que fazê-lo. — Neste momento, Umbridge deu um pigarro, como se estivesse experimentando para ver se era possível dá-lo bem baixo. Severus ignorou-a.
— Suas notas são excelentes em todas as matérias. Poderia ser aceito em qualquer carreira que desejar seguir. — Continuou Severus elevando um pouco a voz. — Eu normalmente aconselharia... — Umbridge tossiu outra vez, mais audivelmente agora. Severus fechou os olhos por um instante, reabriu-os e continuou como se nada tivesse acontecido. — Eu normalmente aconselharia o aluno para melhorar em algumas matérias ou focar em outras. Mas sabemos que o senhor não precisa desses conselhos. — Umbridge deu a tossida mais forte até aquele momento. — Posso lhe oferecer uma pastilha para tosse, Umbridge? — Perguntou secamente, sem olhá-la.
— Ah, não, muito obrigada. — Disse Umbridge com aquele sorrisinho afetado que Hadrian tanto odiava. — Estive pensando, será que posso fazer uma mínima interrupçãozinha, Severus?
— Acho que você vai descobrir que pode. — Disse o homem por entre os dentes cerrados.
— Eu estava me perguntando se o senhor Potter tem habilidades para governar um reino e seus súditos. — Disse meigamente.
— Estava é? — Severus questionou com escárnio. — Bom. Governar um reino e seus súditos é um assunto muito amplo. Deveria ser mais específica em seus questionamentos.
— Gerenciar a economia do país, a agricultura, as forças armadas. — Ela começou a listar.
— E como exatamente poderíamos testar as habilidades do senhor Potter, já que nos ensinamentos de Hogwarts e nas matérias das provas que estão por vir não existe nada sobre as questões tão pertinentes que a senhora questionou? Já que o currículo acadêmico de Hogwarts, e ouso dizer de nenhuma outra escola, não possui algo sobre as matérias de como ser um rei; então não cabe a escola ou o seu corpo acadêmico questionar sobre as habilidades de um herdeiro direto ao trono. — Um silêncio desconfortável tomou a sala. — Pode se retirar agora, senhor Potter.
— Tenham uma boa tarde. — Ele se retirou, aliviado por poder sair daquele ambiente carregado.
Dias atrás, um homem saiu de seu caixão de cristal no lugar mais fundo da prisão de Azkaban. Um local inacessível e completamente desconhecido por qualquer alma viva neste mundo. Seu corpo estava muito frio, os músculos rígidos como pedra, o sangue congelado em seus vasos sanguíneos, o ar voltando para seus pulmões como lava que cria seu próprio caminho através da terra. A quanto tempo ele estava em um sono profundo? A quanto tempo seu corpo ficou em estase?
Parecia um sonho tão longo. Mas ele finalmente estava acordado. Ele finalmente iria atrás de seu amor. Sua magia pulsou de forma ardente dentro de si, aos poucos seu corpo foi recuperando as forças e voltando a funcionar normalmente. E então ele finalmente desfez todos os feitiços que ele mesmo colocou para se aprisionar, para que ninguém o encontrasse até o momento do despertar. Uma parede escura criou uma escadaria para a saída de sua fortaleza. Passando pelos corredores ele viu bruxos aprisionados, os dementors o rondavam, mas não falaram nada. E quando ele finalmente chegou à saída ele pode encontrar Bezalel o esperando pacientemente. Aquele fora o primeiro dementor a surgir, o encarregado em manter tudo em ordem durante a sua ausência, e o único a saber a verdade sobre o seu “sono”. Ekrizdis, o temido bruxo das trevas que atraía marinheiros muggles para fazer experimentos de tortura neles havia retornado. Tais experimentos resultaram no surgimento das temidas criaturas sugadoras de almas.
— Eu não deveria me surpreender. — A criatura pareceu suspirar. Claro que seria Hadrian Tamish Potter, o Dark Lord, a pessoa pela qual seu criador esperou desde o século XV. O garoto que tinha o dom de amar muitos homens, e em sua grande maioria bruxos das trevas.
— Então você sabe quem é? — Perguntou eufórico com sua voz baixa e rouca.
— De fato eu o conheço. — O bruxo não pode deixar de notar o fato de que seria um homem que o amaria. E isso, particularmente, o deixou ainda mais empolgado, já que ele não gostava de mulheres.
— Me leve até ele! — Ordenou. Ekrizdis não possuía poder sobre os dementors, mas as criaturas o respeitavam e seguiam suas ordens como soldados.
— Imediatamente, senhor. — Quatro outros dementors se aproximaram para partirem junto ao seu líder e ao seu criador. — Enquanto isso é melhor algumas explicações sobre o que perdeste por todos esses anos.
— De fato. — E então sua jornada em direção ao seu amor se iniciou.
O “despertar” de Ekrizdis pareceu rápido e instantâneo, porém, na verdade, ele durou por várias semanas. O tempo para ele ainda estava se ajustando, assim como sua magia e o seu corpo. Então do momento em que seus olhos se abriram até que ele saiu da câmara em que estava preso o tempo foi desacelerado ao seu ver para o reajustar completamente. Bezalel já lidou com os bruxos do Ministério e Azkaban já fora reconstruída, eles só precisavam partir. Os bruxos que lidassem com as consequências de suas presenças perto dos muggles.
Faltavam alguns dias para os O.W.L.s acontecerem. Era de noite, Hadrian estava se arrumando para dormir junto com Draco, quando os pedaços de madeira, que ele sempre carregava consigo, começaram a vibrar e esquentar no seu bolso. O garoto os pegou, como anteriormente, as palavras da nova pista surgiram no ar. Ele olhou para Nyx e Draco, que o olhavam curiosos de cima da cama.
— Parece que o dever me chama. — Sorriu animado enquanto as palavras brilhantes desapareciam conforme ele guardava os pedaços de madeira.
No salão das necessidades, o quarto tesouro está escondido. Mas este não será fácil de achar, pois, sozinho, você deve encontrar. Quando precisar três vezes, perto você deverá andar, saiba o que você está a desejar, e assim ela irá lhe mostrar.
Hadrian vestiu sua Capa da Invisibilidade, despediu-se de Draco e Nyx e saiu sorrateiramente da sua Sala Comunal. Ele foi até o sétimo andar, andou três vezes pelo corredor pedindo pela Sala dos Objetos Escondidos. Como da última vez que esteve naquele lugar, pilhas e pilhas das mais variadas coisas se estendiam infinitamente. A charada fora muito específica dizendo que ele deveria ir sozinho, então ele se viu perdido por estar naquele lugar sem a ajuda de Nyx. Mas então os pedaços de madeira voltaram a se aquecer e a brilhar. Hadrian os tirou do bolso e os três pedaços de madeira brilharam com mais intensidade, eles começaram a flutuar e a girar no ar. Voaram entre os vários caminhos daquele labirinto tortuoso, Hadrian os seguiu em passos apressados, pois os objetos estavam indo depressa. A única luz que iluminava o lugar vinha dos três pedaços de madeira que guiavam o caminho. Hadrian perdeu a conta de quantas curvas ele virou e de quanto tempo ele estava seguindo para ainda mais fundo naquela sala. Quando finalmente os pedaços de madeira pararam, ele percebeu que eles estavam logo acima de um armário negro com um dragão entalhado nas portas.
Hadrian analisou o seu arredor. O armário estava num beco sem saída, e parecia ser o local mais antigo daquela sala, pois as coisas que formavam uma montanha fechada ao redor do armário eram muito velhas e uma espessa camada de poeira os cobria. Era possível ver os grãos flutuando no ar. Hadrian voltou a sua atenção para o armário. Um dragão? Merlin dissera que suas criaturas favoritas eram os dragões, mas será que teria algo relacionado aos Pendragon? Será que, no final de tudo isso, Hadrian encontraria algo sobre a sua descendência ou sobre o seu título como Príncipe de Camelot? O garoto aproximou uma mão do armário, arrastou-a delicadamente sobre o entalho do dragão na porta esquerda. Os detalhes eram absurdos, a criatura até parecia ser real. Hadrian alcançou a maçaneta e abriu a porta, que rangeu ruidosamente. Os pedaços de madeira flutuaram para mais perto de Hadrian quando ele pegou o pedaço dentro do armário. Os, agora, quatro pedaços flutuaram na mão do garoto, até que o brilho desaparecesse e eles pousaram na sua palma.
— Ótimo. Como eu encontro a saída, agora? — O garoto olhou para os lados enquanto guardava os pedaços de madeira de volta no bolso. A Sala ouviu sua súplica e os montes de objetos esquecidos se moveram, criando um longo corredor até a porta de entrada. — Obrigado. — Ele sorriu e se retirou do local. Tudo o que ele queria saber era o que Merlin teria escondido para ter feito tudo isso. Deveria ser algo grande.
Junho chegara, mas para os quintanistas isto significava apenas uma coisa: estavam às vésperas dos O.W.L.s. Seus professores não passavam mais deveres de casa; as aulas eram dedicadas a revisar os tópicos que eles achavam que mais provavelmente cairiam nos exames. Nesse meio tempo, nascera entre os alunos de quinto e sétimo ano um florescente mercado-negro de produtos para aumentar a concentração, a agilidade mental e a atenção.
Pelas manhãs seriam os exames teóricos, e pelas tardes os práticos; apenas o exame prático de Astronomia que seria noite. Os meios de cola seriam impossíveis de se realizarem, pois, o corpo docente e a equipe de bruxos do Ministério que iria examiná-los se empenhou em impedir qualquer meio de cola. A noite que precedeu o primeiro exame fora muito tensa, mas quem era amigo de Hadrian se viu tranquilo, pois o garoto os ajudava nos estudos desde o primeiro ano, então daria tudo certo. Depois do café da manhã no Salão Principal, os alunos do quinto e sétimo ano se amontoaram no Saguão de Entrada enquanto o resto dos alunos se dirigiam para as suas aulas. Às nove e meia, eles foram chamados, turma por turma, a reentrar no Salão Principal, as mesas das quatro Casas tinham sido retiradas e substituídas por muitas mesas individuais, de frente para a mesa dos professores no fundo do salão, à qual estava Umbridge, por sua vez, de frente para as mesas dos alunos. Depois que todos se sentaram e sossegaram, ela disse:
— Podem começar. — E virou uma enorme ampulheta na mesa ao lado, sobre a qual havia penas, tinteiros e rolos de pergaminho de reserva.
Hadrian virou a folha do exame, o coração tranquilo ao perceber que seria terrivelmente fácil, e então começou a escrever. Os quintanistas almoçaram com o restante da escola (as mesas das quatro Casas reapareceram na hora do almoço), depois marcharam para uma pequena sala ao lado do Salão Principal, onde deviam esperar a chamada para o exame prático. Aos poucos pequenos grupos de alunos eram chamados. Enquanto esperavam serem chamados, tinham estudantes que ficavam murmuravam encantamentos e praticavam movimentos com a varinha, ocasionalmente espetando o colega nas costas ou no olho, por engano.
— Potter, Hadrian. — O garoto entrou no Salão Principal, segurando a varinha com desinteresse.
— O professor Tofty está livre, Potter. — Esganiçou-se Flitwick, que estava em pé à porta. E orientou Hadrian para um bruxo que parecia o examinador mais velho e mais careca, sentado a uma mesinha no canto mais distante, a uma pequena distância da professora Marchbanks, que, por sua vez, já estava na metade do exame de Millicent Bulstrode.
— Potter, não é? — Perguntou o professor Tofty, consultando suas anotações e espiando por cima do pincenê à aproximação de Hadrian. — O famoso Potter? — Deu um sorriso, encorajando-o.
— É o que dizem. — Deu de ombros.
— Não precisa ficar nervoso. Agora, gostaria de pedir que você pegasse esse porta ovo e o fizesse dar saltos mortais para mim.
No todo, Hadrian achou que o exame não lhe exigira nada, seu desempenho nos exames fora perfeito. Não houve tempo para relaxar naquela noite; os alunos foram diretamente para a Sala Comunal depois do jantar e mergulharam na revisão de Transfiguração para o dia seguinte. Hadrian estava ajudando os amigos, e alguns colegas que pediam sua orientação. E, como já se era o esperado, o garoto fora perfeito em todos os exames seguintes. Na quinta-feira ele teve Defesa Contra as Artes das Trevas. Não teve problema com nenhuma questão escrita, e teve grande prazer em se exibir no exame prático diante de uma Umbridge rabugenta.
— Bravo! — Exclamou o professor Tofty, que estava mais uma vez examinando o garoto, quando o aluno demonstrou com perfeição um feitiço para fazer desaparecer boggarts. — Realmente, muito bem! Bom, acho que já chega, Potter... A não ser... — Ele se curvou um pouco para a frente. — Meu querido amigo Tiberius Ogden me contou que você é capaz de produzir um Patronus? Para ganhar mais um ponto...?
— Oh. Claro. — Hadrian sorriu com falsa inocência. Ele ergueu a varinha, olhou diretamente para Umbridge e imaginou-a sendo torturada. — Expecto Patronum.
Seu Zouwu prateado irrompeu da ponta da varinha e percorreu todo o salão, exibindo sua cauda e sua juba com orgulho. Quando ele parou ao lado de Hadrian, chocou sua cabeça na mão do garoto (Hadrian havia conseguido aperfeiçoar o seu Patronus para ele ser levemente corpóreo). Todos os examinadores e alunos se viraram para observar a demonstração,
— Eu o aperfeiçoei. — Hadrian acariciou o focinho do Patronus. — Eu o tornei levemente corpóreo para, caso necessário, atacar alguma ameaça contra mim ou uma pessoa que eu amo. Ele também possui olfato, audição e visão igual a um Zouwu real. Como podem ver, ele é bem protetor, mas ainda assim é muito perigoso. O bom é que ele obedece a mim, então ele não representa nenhum perigo, a não ser que algo me aconteça ou a quem eu amo. — Seus olhos (ainda sob glamour) verdes faiscaram de alegria quando se focaram nos de Umbridge. A mulher tentava disfarçar, mas Hadrian percebeu; ela estava apavorada. Quando o Zouwu se dissolveu em uma névoa prateada o professor Tofty ergueu as mãos, com juntas e veias grossas, e aplaudiu entusiasmado.
— Excelente! — Todos no salão olhavam para o garoto com admiração. — Esperamos grandes feitos vindo de você, rapaz. Muito bem, Potter, pode ir.
Quando Hadrian passou por Umbridge junto à porta, seus olhares se encontraram. Um sorriso desagradável brincava em torno da boca enorme e frouxa da diretora, mas ele não se importou. A não ser que estivesse muito enganado (e ele não estava), ele acabara de receber um “Excepcional” no exame. Umbridge estava convicta de que aquele garoto era uma tremenda ameaça a ela e o seu amado Ministério. E, pela primeira vez na vida, ela estava certa.
Conforme os dias foram se passando, os examinadores começaram a perder a vontade de testar Hadrian, já que ele era perfeito em tudo. Hadrian estava decidido a fazer um bom exame de Trato das Criaturas Mágicas para orgulhar Hagrid. O exame prático foi realizado à tarde no gramado em frente à Forbidden Forest, onde os examinadores pediram aos estudantes para identificar corretamente o ouriço escondido no meio de uma dúzia de porcos-espinhos (o truque era oferecer leite a cada um individualmente; os ouriços, bichos extremamente desconfiados, cujas cerdas têm propriedades mágicas, geralmente ficavam furiosos diante do que imaginavam ser uma tentativa de envenená-los); depois pediram para demonstrar como manusear corretamente um Bowtruckle; alimentar e limpar um caranguejo-de-fogo sem sofrer queimaduras graves; e escolher (em uma ampla variedade de alimentos) a dieta apropriada para um unicorn doente. Hadrian podia ver Hagrid observando ansioso da janela de sua cabana. Quando sua examinadora, desta vez uma bruxinha gorducha, sorriu para ele e disse que podia ir embora, o garoto ergueu rapidamente o polegar para Hagrid antes de voltar ao castelo.