Chapter Text
Hermione estava sentada em seu deslumbrante vestido de noiva sob medida, observando seus sogros e pais se dirigirem ao centro da pista de dança com sorrisos maliciosos no rosto. Aqueles sorrisos a deixavam muito nervosa. Ela estava prestes a perguntar a Draco o que estava acontecendo, mas ele também se levantou para ir ao centro da pista de dança com um sorriso semelhante ao dos pais. Que diabos estava acontecendo?
A orquestra entrou em posição e então o coração de Hermione afundou. A horrível batida de polca que só poderia estar associada à “Dança da Galinha” encheu o salão de festas e a versão mais sofisticada da dança mais ridícula de todas começou bem diante de seus olhos.
Seus olhos começaram a percorrer a sala rapidamente em busca de qualquer meio de fuga quando ela testemunhou Harry pular de empolgação para se juntar a Draco no meio do bater de asas. Todos a olhavam com sorrisos idiotas em seus rostos idiotas, aos quais ela respondeu com um sorriso nervoso/embaraçado. Ver Lucius Malfoy deslizando pela pista de dança com os braços como asas seria uma memória gravada em sua mente para o resto da vida…
No meio de seu ataque de pânico, Draco se aproximou e beijou o topo de sua cabeça. — Não é ótimo? Nós praticamos com seus pais por semanas para acertar direitinho. Eles insistiram que você gostaria disso no seu casamento e meus pais quiseram garantir que tivéssemos uma mistura de nossas duas heranças. Fizemos a valsa como nossa primeira dança, então achamos que isso seria apropriado como a segunda. Venha se juntar a nós!
Hermione olhou para ele de olhos arregalados. Também estava planejando mentalmente o assassinato dos pais. Ela poderia obliviá-los e mandá-los para a Austrália, mas isso parecia gentil demais depois dessa façanha. Seu sorriso forçado ficou ainda mais rígido e seu olho começou a tremer. Estava tão grata por ter começado o treinamento de Oclumência com o Professor Snape para bloquear seus pensamentos do companheiro excessivamente animado, pois não queria esmagá-lo com seu ódio absoluto pelo que estava sendo forçada a testemunhar em seu casamento.
Apesar de esconder seus pensamentos, ou talvez justamente por escondê-los, Draco segurou seu rosto para fazê-la olhar para ele e perguntou o que havia de errado com um simples erguer de sobrancelha. Ela tentou desviar o olhar, mas ele era fofo demais para ela ignorar.
— Essa surpresa foi realmente… algo. Estou apenas cansada, Draco. Foram meses corridos. Entre os preparativos do casamento, estudar para os exames de ingresso na universidade, os exames de advogada mágica e os bebês, estou bem desgastada. — Hermione respirou fundo para continuar dando razões de seu cansaço, a fim de distraí-lo de tentar arrastá-la para a pista, mas percebeu sua escorregada quando as mãos dele caíram de seu rosto e ele desabou de joelhos diante dela, com a expressão atônita.
— Bebês… como em nossos? Como em mais de um? Como em você está grávida? Agora? Quantos? Quando? Como? Por que você está usando salto alto?! Precisamos arranjar uma elfo-babá agora! Esse vestido está apertado demais! Tire já! — Draco arrancou os sapatos de Hermione e os atirou por cima do ombro, lançando um contra a escultura de gelo animada deles dançando e o outro contra a fonte de chocolate. Ele a puxou da cadeira e tentou tirar seu vestido, as grandes mãos impedidas pelos fechos delicados.
Hermione se desvencilhou do aperto de Draco e bateu palmas bem alto diante do rosto dele para chamar sua atenção. — Draco. Pare. Estou bem. Sim, bebês. Como em nossos. Como em dois, para ser precisa. Sim, estou grávida. Agora. Não tomamos nenhuma poção no meu último cio, então isso era inevitável. É literalmente o que acontece quando entro no cio. Descobri há uma semana, mas não quis te contar até depois do casamento, já que você estava estressado. Agora você sabe. Vamos apenas aproveitar nosso casamento e depois contamos às nossas famílias. Tenho certeza de que Narcisa vai querer mandar corujas brancas com papel artesanal de pelo de unicórnio para anunciar ao mundo a próxima geração dos Malfoy. Me leve para a pista de dança e me mostre seus passos, meu marido.
Hermione fez contato visual com Tella, que estava ao lado de sua cadeira, e a elfa convocou seus sapatos, colocou-os de volta em seus pés e removeu o respingo de chocolate do primo Malfoy em que havia caído, tudo com um estalar de dedos. Ela compartilhou um sorriso com sua senhora e observou enquanto eles seguiam para a pista de dança, batendo palmas e fazendo bicos com as mãos. Os sorrisos e risadas ecoaram por toda a mansão e a pequena elfa sabia que aquilo era apenas o começo do “felizes para sempre” deles.
1 ano depois…
Hermione conseguiu concluir todos os pré-requisitos da universidade e começar a fundação com Narcisa enquanto estava grávida de gêmeos, mas decidiu pausar o avanço da educação mágica até que eles nascessem.
No fim de janeiro, Hermione e Draco deram as boas-vindas aos gêmeos Scorpius Draco e Orion Lucius em sua família. Eles eram a cara de Draco, até mesmo nos sorrisos de canto de boca. Hermione não acreditava que qualquer DNA seu tivesse entrado naqueles filhos. Não estava representada de forma alguma. Lucius comprou o Profeta Diário e o National Enquirer para anunciar os nascimentos. Ele acreditava firmemente que todos deveriam ver os gêmeos e celebrar seu nascimento. Narcisa e os elfos organizaram sessões fotográficas semanais para a capa dos jornais, apenas depois de Hermione reclamar que diariamente era demais.
Os pais de Hermione não eram melhores, comprando cada edição e criando álbuns intermináveis, além de usarem as fotos para calendários que entregavam a seus clientes após cada visita. Literalmente, toda visita. Eles até falavam em criar um site…
Agora que tinham alguns meses, ela ia começar seu treinamento com os mestres que Lucius havia arranjado para que conseguisse sua licença de prática no mundo mágico, para acompanhar seu diploma de direito no mundo trouxa.
Hermione sabia que o mundo mágico estava um pouco atrasado quando se tratava dos direitos dos Ômegas, então queria ter o conhecimento da lei trouxa ao seu lado para ajudar a levar o mundo mágico adiante, pouco a pouco.
Ela se levantou cedo, incapaz de dormir após amamentar os gêmeos, e começou a se arrumar para o dia. Tella havia arrumado seu cabelo e ela estava conferindo sua bolsa para ter certeza de que tinha todos os livros quando a lareira soou, sinalizando alguém chegando pelo pó de Flu. Ela olhou o relógio e viu que eram apenas 6h30 da manhã. Quem estaria chamando a essa hora? — pensou enquanto se dirigia para a sala da lareira.
Hermione dobrou a esquina e foi recebida pelos olhos verdes brilhantes de seu melhor amigo. — Harry! O que você está fazendo aqui tão cedo? Está tudo bem com a Pansy? — perguntou, cheia de preocupação, enquanto o seguia até a cozinha.
— Oh, ela está bem! Ela me mandou aqui para ajudar Draco com os bebês hoje. Disse que queria que eu ganhasse experiência antes dos nossos nascerem. — Harry respondeu, feliz demais para o horário, enquanto se servia de café e procurava um muffin na despensa.
— Ótimo, Potter, você chegou na hora! — Draco entrou na cozinha, segurando Scorpius contra o peito nu. Mipsy vinha atrás dele, carregando Orion, a pequena elfa mal visível atrás do bebê roliço de coxas gordinhas.
Ambos os bebês estavam acordados e mostrando sorrisos desdentados para a mãe. Hermione sorriu docemente para seus adoráveis filhos e então tirou um momento para apreciar seu delicioso marido. Seu estado sem camisa e a calça de pijama baixa deixavam à mostra o abdômen definido e a linha em V. Ela corou um pouco ao pensar no que tinha feito com ele na noite anterior. Olhou para cima e viu que ele lhe dava um sorriso muito sexy, aprofundando seu rubor.
Harry olhou entre os dois enquanto pegava Scorpius de Draco. — Se vocês dois vão ficar se comendo com os olhos, me deem meu afilhado. Ele não precisa presenciar isso. Vamos, Mipsy. Vamos preparar o circuito de obstáculos. Acho que Orion pode ganhar desta vez!
— Harry James Potter, é melhor que isso seja uma piada! Eu volto para casa a cada duas horas para amamentar, então vou saber se você estiver fazendo meus bebês correrem! Tire essa ideia da cabeça agora, ou, que Merlin me ajude, vou contar para a Pansy! — Ela se virou para o marido e declarou firmemente: — Draco, lembre-se, nada de voar, nada de flutuar, nada de levitar, nada de anti-gravidade, nada de vassouras, nada de cavalos, nada de cachorros, nada de criaturas mágicas que eu conheça ou não, nada de animagos, nada de sair do país, nada de coletivas de imprensa e nada de sessões de fotos hoje. Eles já tiveram uma esta semana.
— Claro, Amor. Nós damos conta. Não se preocupe. Vá ser incrível. — Ele a beijou docemente e a acompanhou até a lareira.
Ela estava prestes a atravessar quando ouviu ele chamar para Harry: — Não se esqueça de marcar um X no que Mipsy está segurando! Esse é o Orion e eu quero poder diferenciá-los desta vez quando cruzarem a linha de chegada!
Hermione imediatamente se virou e gritou: — Draco Lucius Malfoy! Não ouse desenhar nos meus filhos! Eu já encantei os pés deles com seus nomes! — Ela se virou de volta para a lareira e acrescentou: — E nada de corridas! — Ela balançou a cabeça, pegou o pó de Flu e chamou o destino de seu Mestre.
No exato momento em que as chamas verdes rugiram, ela ouviu o marido lhe gritar de volta: — Ha! Eu sabia que você também não conseguia diferenciá-los!
Ela riu alto e ainda ria quando chegou. Ele tinha conseguido espantar seus nervos… bem, os nervos sobre a escola, não sobre as corridas de bebês. Esse pensamento era aterrorizante…
Hermione saiu da lareira do Flu para o silêncio. Chamou por Draco e Harry, mas nenhuma resposta foi dada. Chamou por Tella e pediu que a levasse até onde estavam seus filhos. A elfa a transportou para a sala de brincar, e os dois meninos estavam no meio de uma pilha de adultos dormindo.
Draco, Harry, Pansy, Theo, Hannah, Blaise, Ginny, Narcisa, Lucius e, surpreendentemente, Ron, estavam todos ao redor dos bebês em círculo. Alguns estavam no chão, outros esticados nos sofás, mas todos dormiam profundamente enquanto as crianças estavam bem acordadas.
Mipsy, Tella e a elfa-babá, Dottie, eram obviamente as que haviam supervisionado todos o dia inteiro, mas o que quer que os adultos estivessem fazendo os deixou exaustos. Hermione pegou Orion no colo e beijou Scorpius na cabeça. Draco se mexeu ao lado dela ao captar seu cheiro e acordou de repente gritando: — Scorpius venceu essa rodada!
Hermione arqueou a sobrancelha para seu companheiro. Ele a olhou constrangido. — Como foi seu dia, mon coeur?
— Como foi o seu? Ou eu não quero saber? — ela perguntou o mais baixo possível.
Draco riu. — Foi bom. Eu amo nossos bebês. Eles são realmente os melhores. Não sei como tivemos tanta sorte.
Hermione sorriu para ele. — Vamos deixar esse povo dormir e ter um pouco de “tempo a sós”. — Ela mordeu o lábio.
Draco sorriu lentamente. — Agora você está falando a minha língua! — Ele a agarrou, jogou-a sobre o ombro e correu escada acima.
Cerca de 9 meses depois…
A pequena Lyra Jean nasceu bem a tempo de sua mãe completar sua licença e seu primeiro ano de universidade. Ela tinha os cachos característicos da mãe e os olhos cinzentos do pai e instantaneamente se tornou a princesa da família. Literalmente. Lucius tirou a poeira de seus títulos trouxas e fez com que Lyra fosse nomeada princesa na aristocracia francesa.
Com os gêmeos agora andando, Draco os colocou em suas vassouras de treino, para grande desgosto de Hermione. Ela tentou lutar contra isso, mas tanto as vassouras quanto as crianças estavam tão protegidas por feitiços que era fisicamente impossível que se machucassem.
Pansy havia dado à luz alguns meses antes a gêmeos, James Sirius e Priscilla Lily Parkinson. Como estavam sempre por perto, Harry não parava de falar em abrir uma creche. Ele queria chamá-la de “Parking Lots of Kids” e ria histericamente toda vez que dizia isso. Hermione recusou terminantemente participar de qualquer coisa em que Harry tivesse direitos de nomeação. Estava muito grata por Pansy ter nomeado seus afilhados. Harry falava em ser irônico e chamar seu filho de “Albus Severus”, e Pansy o baniu magicamente da sala de parto até que as certidões de nascimento fossem assinadas e oficiais.
Cerca de 2 anos depois…
Hermione odiava Draco naquele momento. Ela estava suada e gritando, e ele parecia totalmente calmo, frio e controlado. Como ele já era tão bom em videogames?!!
Draco, Hermione, Scorpius, Orion e Lyra estavam curtindo a noite de jogos em família testando o novo GameCube que Draco conseguira como um protótipo antecipado de uma das empresas trouxas com as quais trabalhava. Ele gostava de aparecer e desaparecer de vários setores, dependendo do que despertava seu interesse naquela semana. No momento, estava em uma fase de TI e mexia com computadores, jogos e criação de sites. Trabalhava em algo chamado “iPhone” e dava sugestões ao bruxo americano Steve Jobs sobre quais feitiços usar e como mesclar propriedades mágicas e trouxas discretamente. Hermione não tinha certeza se aquilo um dia daria certo, mas fazia seu companheiro feliz, então ela ficava feliz por ele.
Scorpius e Orion estavam sentados um de cada lado dela enquanto ela equilibrava uma tigela de pipoca em sua barriga muito grávida. Lyra lia os diagramas CAD que Draco havia conseguido para ela do dispositivo de jogos e fazia anotações. Draco estava sentado de pernas cruzadas à frente de Hermione e os destruía no jogo de corrida que estavam jogando. De vez em quando, Hermione deixava cair um pedaço de pipoca no cabelo dele, que ele então pescava e colocava na boca.
Eles estavam prestes a começar outra rodada quando ela sentiu uma dor aguda em seu lado. Tirou a tigela de pipoca e descruzou as pernas para se levantar, acertando Draco na cabeça com um chute no processo. — É hora, Draco! Mande um Patrono para os Parkinson, os Zabini, os Nott e o Ron. Tella, vá avisar nossos pais! Mipsy, pegue minha bolsa no nosso quarto! Dottie, cuide das crianças!
Draco pegou Lyra, e os gêmeos o seguiram enquanto ele corria pela casa em leve pânico. Os meninos vibravam e gritavam sobre os bebês estarem chegando, e Lyra os corrigia dizendo que se chamava “Yabor”, enquanto era sacudida por Draco correndo de um cômodo a outro sem motivo algum. Hermione, por sua vez, ia lentamente até a sala do Flu, sabendo que Draco apareceria logo que percebesse o que, diabos, estava fazendo.
Dottie se aproximou de Draco, pegou Lyra de seus braços, agarrou as mãos de Orion e Scorpius e então apontou Draco para a sala do Flu. Mipsy o encontrou no meio do caminho, entregou-lhe a bolsa e o guiou até a Hermione, que esperava. Ela pegou sua mão e enviou as mensagens por Patrono que sabia que ele ainda não tinha feito e então seguiram para a ala de gravidez Malfoy em St. Mungus que Lucius havia comprado antes do nascimento do primeiro par de gêmeos.
Ela deu a Draco uma poção calmante e, após algumas horas de gritos (dele, não dela, já que estava bem medicada), deram as boas-vindas a Aries David e Gemini Hera ao mundo.
Seus nascimentos coincidiram com a Copa Mundial de Quadribol daquele ano e, é claro, Lucius foi o único patrocinador do evento, anunciando o nascimento dos gêmeos, criando produtos oficiais para eles e fazendo com que todos os jogadores usassem camisas com os nomes dos gêmeos — um time com o nome de Aries e o outro com o nome de Gemini. Os torcedores ficaram um pouco confusos sobre torcer por bebês, mas aceitaram, já que Lucius havia pago os ingressos de todos. Literalmente, de todos.
Cerca de 1 ano depois…
Draco estava orgulhosamente sentado na primeira fila com os dois pares de gêmeos e Lyra, junto com seus pais, os pais dela, os Parkinson, os Nott, os Zabini e Ron com sua acompanhante, Clara, curiosamente uma das primas de Draco. Eles ocuparam toda a seção da frente do auditório enquanto Hermione fazia seu discurso de Summa Cum Laude ao se formar em Cambridge com seu mestrado em Direito.
Pela primeira vez, ela não estava grávida.
Cerca de 6 meses depois…
Hermione passou no exame da Ordem na primeira tentativa. Agora podia oficialmente exercer a advocacia tanto no mundo mágico quanto no trouxa. Já estava com metade da legislação sobre a emenda dos direitos dos Ômegas concluída. Seu objetivo era que Harry pudesse ser Auror, como queria. Ele queria seguir os passos de Sirius, mas as leis atuais não permitiam que um Ômega trabalhasse em um campo como esse.
Cerca de 3 meses depois…
Hermione concluiu sua legislação e, com uma ajudinha de Lucius e Draco, ela foi aprovada com facilidade no Wizengamot.
Draco levou ela e toda a família para a Disneyworld para comemorar. As crianças se divertiram tanto que ele a comprou.
Hermione olhou para ele com completa exasperação. — Draco! Você não pode continuar comprando coisas assim! É demais! As crianças já estão mimadas, e eu me recuso a permitir que você mude o nome do Mickey Mouse para o de um de nossos filhos só porque você pode. Chega, Draco. Chega. — Ela bateu o pé e seus cachos se ergueram ao redor dela quando sua magia respondeu à irritação.
Ele adorava quando ela ficava temperamental assim. Tocou o nariz dela e sorriu de canto. — Sou mais rico que o Batman e mágico. Posso literalmente fazer o que quiser.
Ela rosnou para ele e bufou ao se afastar: — Eu me arrependo tanto de ter te dado aquele cartão da Blockbuster!
Cerca de 3 meses depois…
Finalmente, Ron ia se casar. Ele e Clara se uniram em acasalamento quando estavam na Disneyworld e então apressaram o casamento ao descobrirem que Clara estava grávida. Aparentemente, ninguém pensou em controle de natalidade durante o primeiro cio juntos…
Theo foi seu padrinho e o deixou horrivelmente bêbado em sua despedida de solteiro. Tão bêbado que conseguiu forçá-lo a fazer um voto inquebrável de que Ron daria ao seu primogênito o nome Malfoy. Menino ou menina… tinha que se chamar Malfoy.
Harry, Draco, Blaise e todos os irmãos de Ron acharam isso hilário. Pansy, que ainda não gostava muito de Ron, também achou hilário. Clara, no entanto, não, e quase baniu Theo do casamento.
Hermione estava no Time Clara nessa e repreendeu Draco por horas quando descobriu que ele não havia impedido essa idiotice.
— E se alguém tivesse feito isso com você? E se tivessem te forçado a fazer um voto inquebrável para nomear essa criança de Weasley?! — Hermione gritou para seu Alfa.
— Essa criança!? Você está grávida?? Sim! Preciso mandar uma mensagem para Lucius imediatamente para comprar aquele time de Quadribol! — Draco comemorou e beijou sua Ômega.
— Esse é o último, Draco! Estou falando sério. — Ela o beijou de volta e riu de sua empolgação. — Vamos ver Ron se casar e rezar para que Clara não mate Theo. Não acho que seremos os padrinhos desta criança…
— Não importa. Ainda serei primo dela. Ele está se casando com a família Malfoy afinal. Não sei nem se ele percebeu isso… — Draco respondeu, a testa franzida em reflexão. — Devo lembrá-lo?
Hermione hesitou por um momento. Ele provavelmente tinha razão. Ron talvez ainda não tivesse percebido. Hermione sorriu com um verdadeiro sorriso Malfoy. — Não, querido. Vamos ver quanto tempo ele leva para perceber.
Draco a beijou, colocou a mão em sua barriga ainda lisa e depois pegou sua mão para levá-la a seus lugares. Ele adorava quando ela deixava seu lado cobra aparecer…
Cerca de 7 meses depois…
Malfoy Rose Weasley nasceu com cabelos ruivos brilhantes. Ela seria a primeira de muitas garotas problemáticas para Ron e Clara.
Ela foi seguida pouco depois por Cassiopeia Narcissa Malfoy, a última filha de Hermione e Draco. Era obviamente a querida de sua Grandmère Cissa e, para anunciar seu nascimento, Lucius trabalhou com uma equipe de cientistas trouxas para criar uma nova flor híbrida em sua homenagem. Era um lírio lindo cujas pétalas exibiam a formação da constelação de seu nome.
Lucius queria patrocinar uma expedição espacial em seu nome, mas Hermione se recusou a sequer considerar essa ideia, e nenhum olhar de filhote triste de Draco a faria reconsiderar.
E ninguém pensou em Dumbledore…